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sábado, 8 de outubro de 2011

4 meses de Esperança

Este mês está completando quatro meses que iniciei o tratamento para a cinomose em Molly. De lá para cá, ela já teve crise de choro, parou de comer (a comida era pastosa dada na seringa), de andar, atrofiou os membros, ficou super magra, perdeu massa muscular, ficou com as mioclonias intensas, teve escaras, parou de tomar o medicamento Mantidan porque estava dando taquicardia, fez tratamento para erliquiose, teve diarreia intensa e anemia profunda. O que a deixaram muito debilitada.

Os exames indicavam que ela estava também com babésia ou verminose braba (mesmo estando vermifugada). Como estava muito debilitada não era possível fazer o tratamento com imizol (para babésia), então a veterinária mandou dar 3 dias consecutivos de vermífugo, observar, repetir o exame depois de quinze dias e rezar para que não fosse a babésia, pois ela poderia não resistir ao tratamento.

Duas veterinárias que confio me aconselharam a fazer a eutanásia, já que ela tinha parado de andar e ainda existia a suspeita da babésia. Confesso que pensei em desistir em algum momento, não por mim, mas por acreditar que estava fazendo mais mal que bem a ela. Isso me deixou tão angustiada que fiquei mais magra que já sou.

Graças a Deus a suspeita de babésia foi descartada. Hoje o quadro dela ainda é crítico, o vírus da cinomose perdeu força, porém as sequelas são fortes. Ela continua tomando o etna e o complexo B, retomamos a acupuntura e as fisioterapias. Parece que ela está reagindo bem ao tratamento, está mais esperta, as mioclonias estão mais suaves, está se alimentando bem, voltou a se arrastar (pouco) e a ficar chateada com tanta manipulação.

Não tenho como agradecer a Deus por nenhum dos meus cães terem adquirido a doença (fiz exame em todos durante dois meses para ter certeza que estava tudo bem) e por Toco que é vacinada com vacina nacional (os veterinários não aprovam essa vacina) e teve contato direto com Molly.


Estou confiante que a acupuntura vai fazer com que ela volte a andar.

P.S. Em nenhum momento deixei de reforçar a alimentação e de medicá-la de forma correta, mesmo assim a doença cruel fez um estrago em minha bichinha.

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