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domingo, 30 de outubro de 2011

Centro oferece tratamento espiritual para animais


Confira a curiosa rotina do único local em São Paulo especializado em atender bichos de todas as espécies
Palestra antes do “passe”: pacientes em silêncio
Uma casa de esquina pintada de verde, no Parque Vitória, na Zona Norte de São Paulo, apresenta um movimento parecido com o de um consultório veterinário às quintas, sextas e aos domingos. Dezenas de gatos e, principalmente, cachorros entram e saem presos em coleiras, dentro de caixinhas e aconchegados no colo de seus donos. Não se trata de uma clínica médica, mas da Associação Espírita Amigos dos Animais (Asseama), o único centro dessa doutrina religiosa da capital especializado em receber bichos de todas as espécies. “Queremos mudar a consciência das pessoas em relação a esses seres vivos, que têm alma e dependem de nós”, afirma Sandra Denise Calado, presidente da entidade. Ela diz que se descobriu médium no fim da década de 90. Com dois amigos veterinários, Marcel Benedeti e Cristiane Villarista, criou, em 2006, a Asseama. Três anos depois, a associação ganhou sede própria, onde hoje são atendidos 200 fiéis por semana.

Num domingo típico, o dia de maior movimento, os carros começam a chegar por volta das 8h30. Os frequentadores se reúnem em um quintalzinho, onde há uma lanchonete vegana (sem carne, laticínios e ovos). Só são vendidos produtos como croquete de alho-poró com tofu defumado e coxinha de proteína de soja. Em seguida, as pessoas com seus bichos se dirigem a uma sala repleta de quadros religiosos — com imagens de Jesus e São Francisco de Assis, padroeiro dos animais — para orar e assistir a uma palestra. Durante quinze minutos, os animais de estimação permanecem surpreendentemente em silêncio, sentados junto de seus donos. Vez ou outra uma sinfonia de miados ou latidos toma o ambiente, porém o barulho dura pouco tempo.
No fim da apresentação, um a um eles se dirigem para um cômodo separado a fim de “tomar passe”. De acordo com a doutrina, esse processo se dá quando um espírito transmite energias através das mãos de um médium, colocadas na cabeça do animal. A dona de casa Eloisa Lorenzetti, criada em família católica, aparece ali toda semana com seu pequeno poodle Kiko, de 11 anos. Ele foi diagnosticado com linfoma em maio e perdeu a maioria dos pelos por causa das sessões de quimioterapia. “Antes eu só chorava”, diz ela. “A Asseama me trouxe muito consolo.”

Oração: 200 pessoas vão ao centro por semana
Sempre gratuito, o tratamento também pode ser realizado a distância. Cerca de 3.500 animais de outros locais do Brasil e até do exterior, entre cavalos, ovelhas, porcos e galinhas, foram cadastrados por seus donos no site da entidade para receber as boas vibrações. Logo após as sessões ao vivo, o grupo de quinze voluntários se reúne para pedir auxílio divino para a bicharada distante. Nessa hora, o proprietário precisa estar junto do companheiro de estimação, em silêncio e concentrado. Mantida por doações, a Asseama promove ainda festas temáticas e aulas de culinária vegetariana. No começo do mês, a equipe lançou o livro “O Evangelho dos Animais”, psicografado pela própria Sandra.

Quase todos os pets que aparecem por lá sofrem com algum problema de saúde. É o caso da gatinha Lola, que perdeu a visão por causa de um herpes-vírus. “Quando vim para cá, achei que aconteceria um milagre e ela se recuperaria totalmente”, conta a aposentada Yara Alves. “Isso não aconteceu, mas o atendimento ajudou muito em pequenos problemas, como a baixa imunidade dela.” O alegre cão dachshund Bola, de 7 anos, se locomove com um carrinho acoplado a suas patas traseiras por causa de uma paraplegia. Já o cocker Boby enfrenta um câncer no fígado. “Ele sempre sai daqui muito tranquilo”, garante sua dona, a psicóloga Márcia Souza.

Apesar das reações positivas, a presidente da Asseama não aconselha ninguém a abandonar o tratamento veterinário. “Aqui é só mais uma etapa para auxiliar na cura”, diz. Outra pergunta recorrente relacionada ao serviço é a seguinte: quem perdeu um animal querido pode encontrar sua “alma” circulando pelo local? Acredite se quiser: de acordo com Sandra, seria possível, sim, ter notícias de bichos já falecidos. Mas somente médiuns como ela conseguiriam ver esses espíritos.
Fonte:  www.partidaechegada.com

Associação Espírita Amigos dos Animais (Asseama)
Rua Manuel de Moura, 63, Parque Vitória
☎ 3534-3643
Quinta, 16h30 e 17h30; sexta, 19h; domingo, 9h, 9h50, 10h45 e 11h35

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A melhor adoção do ano

Sempre desejo que os animais doados tenham uma vida digna (carinho, atenção, amor, alimentação adequada, cuidados médicos...) e que sejam felizes.

Fiona foi resgatada em maio deste ano, cheia de verme, sarna e mancando de uma das patas traseiras (tinha sido atropelada). Inicialmente ela ficou abrigada na fábrica de meu irmão, mas como lá tem muitos cães fiquei com medo que ela adoecesse, pois já estava com Molly e Toco doentes e se ela ficasse também iria enlouquecer.

Foi então que pedi (implorei) a Luciana (colaboradora do latinha) para abrigá-la enquanto tentava encontrar um dono para ela. O problema é que Luciana também tem o coração mole (para animais) e depois de quatro meses de convivência ela decidiu adotar Fiona (por puro amor).

Fiquei MUITO feliz, sei que ela terá a vida digna que tanto sonho para os animais.

Agora Fiona tem como irmão um dos amores de minha vida, o Puff.


Boa Sorte Luciana na criação de sua filha sapeca!!

sábado, 8 de outubro de 2011

4 meses de Esperança

Este mês está completando quatro meses que iniciei o tratamento para a cinomose em Molly. De lá para cá, ela já teve crise de choro, parou de comer (a comida era pastosa dada na seringa), de andar, atrofiou os membros, ficou super magra, perdeu massa muscular, ficou com as mioclonias intensas, teve escaras, parou de tomar o medicamento Mantidan porque estava dando taquicardia, fez tratamento para erliquiose, teve diarreia intensa e anemia profunda. O que a deixaram muito debilitada.

Os exames indicavam que ela estava também com babésia ou verminose braba (mesmo estando vermifugada). Como estava muito debilitada não era possível fazer o tratamento com imizol (para babésia), então a veterinária mandou dar 3 dias consecutivos de vermífugo, observar, repetir o exame depois de quinze dias e rezar para que não fosse a babésia, pois ela poderia não resistir ao tratamento.

Duas veterinárias que confio me aconselharam a fazer a eutanásia, já que ela tinha parado de andar e ainda existia a suspeita da babésia. Confesso que pensei em desistir em algum momento, não por mim, mas por acreditar que estava fazendo mais mal que bem a ela. Isso me deixou tão angustiada que fiquei mais magra que já sou.

Graças a Deus a suspeita de babésia foi descartada. Hoje o quadro dela ainda é crítico, o vírus da cinomose perdeu força, porém as sequelas são fortes. Ela continua tomando o etna e o complexo B, retomamos a acupuntura e as fisioterapias. Parece que ela está reagindo bem ao tratamento, está mais esperta, as mioclonias estão mais suaves, está se alimentando bem, voltou a se arrastar (pouco) e a ficar chateada com tanta manipulação.

Não tenho como agradecer a Deus por nenhum dos meus cães terem adquirido a doença (fiz exame em todos durante dois meses para ter certeza que estava tudo bem) e por Toco que é vacinada com vacina nacional (os veterinários não aprovam essa vacina) e teve contato direto com Molly.


Estou confiante que a acupuntura vai fazer com que ela volte a andar.

P.S. Em nenhum momento deixei de reforçar a alimentação e de medicá-la de forma correta, mesmo assim a doença cruel fez um estrago em minha bichinha.

sábado, 1 de outubro de 2011

Mais Castração

Há quinze dias atrás contribuímos um pouco mais para diminuir o número de animais em nossa cidade. Sabemos que é pouco, mas dentro de nossas condições é o que podemos fazer. 

Fiona e Princesa agora estão castradas, livres de algumas doenças e da possibilidade de ter uma gravidez não planejada.

Como elas são bem danadas tivemos um pouco mais de trabalho, pois elas arrancaram os pontos. Graças a Deus quando isso aconteceu já estava próximo do dia para retirada. Para completar Fiona destruiu o colar elizabetano.


Agora está tudo bem, a cicatriz de Princesa já fechou e a de Fiona está quase fechada.



P.S. A postagem está atrasada porque estou sem tempo, vou me esforçar para atualizá-lo sempre.