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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Nosso Trabalho

A ideia desse blog surgiu para que eu divulgasse e que de alguma forma encontrasse parceria na difícil tarefa de cuidar de animais carentes. Eu, como meu irmão que tem uma pequena fábrica de mármores no bairro da Calçada, nunca passamos indiferentes a esses animais que vivem na rua. Volta e meia uma cadela dá a luz, um filhote ou mesmo o cão adulto, mas sem rumo, cruza nossas vidas. Nós sempre os acolhemos e fazemos o que podemos para cuidar deles. Foi assim que surgiram duas das muitas histórias que tenho para contar.


Primeiro a de Isabel. A mãe dela mora perto da fábrica, teve uma ninhada atrás das chapas de mármore, alguns filhotes foram levados por pessoas que passaram por lá, mas como a mãe e o ambiente estavam cheios de carrapatos outros filhotes morrem (acreditamos que estavam com a doença do carrapato). Linda que era (pêlo marrom e olhos azuis) não demorou nada pra ser adotada. Levamos a cadelinha, até então sem nome, para uma feira de filhotes que estava acontecendo no Jardim de Alah numa linda manhã de domingo, juntamente com dois filhotes de gato que foram deixados no lixo, e ela fez uma senhora muito distinta se apaixonar por ela em poucos minutos. Hoje, saudável e bem cuidada, é o xodó de D. Lilia.

A segunda história, da qual sou protagonista, começou com minha irmã achando um filhote debaixo de um carro com um ferimento atrás da orelha (mas essa já foi contada aqui no blog ver "A história de Violeta").

Nós nos preocupamos muito com eles, já aconteceu da fábrica ficar mais de dois dias fechada (por causa dos feriados prolongados) e termos que ir lá só para ter certeza de que não esquecemos nenhum deles dentro da fábrica já que eles fazem de lá uma espécie de quartel general, eles só não dormem a noite, mas durante o dia nos os alimentamos com ração, dou remédio quando necessário e acima de tudo carinho e atenção, porque eles também precisam disso. Sei que é pouco o que faço tendo como base a quantidade de animais que vivem soltos por aí, só não faço mais porque não tenho um local para abrigá-los, mas sei que faço a minha parte. Tenho vontade de castrar todos pra que não nasçam mais animais sem rumo, animais que ficam à mercê da violência da vizinhança, que como em todo lugar é composta de gente de bem e gente de tão má índole que é capaz de matar uma cadela que não fazia mal a ninguém por pura maldade (ver "Barbuda").

A tarefa é árdua, mas vamos continuar buscando o melhor para esses animais que muitos acham que não sentem falta de um carinho, de atenção, que não sentem dor, fome, medo...

Gostaria muito que as pessoas tomassem esse blog como ponto de partida, e que não ficassem indiferentes aos animais que estão na rua, muitas vezes precisando apenas de um pouco de água e comida.

Obrigada a todos que nos ajudam!!!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Cuidados com Fogos de Artifício


Os fogos são responsáveis por acidentes dos mais variados tipos, principalmente com cães. Natal, Ano Novo, Copa do Mundo, São João e finais de campeonatos de futebol são ocasiões em que os animais mais se perdem de seus donos. Todos os animais se assustam facilmente nas épocas festivas com o barulhos dos fogos e rojões. O pânico desorienta o animal, que tende a correr desesperado e sem destino, além de provocar ataques cardíacos e desencadear problemas que podem levar o animal à morte. Procure evitar tudo isso garantindo condições mínimas de segurança, evitando ambientes conturbados e barulhentos (desde antes do espocar dos fogos), passe-lhe paz e tranqüilidade, e a sensação de que tudo está bem e sob controle. Lembre-se também que se o seu bichinho conseguir fugir, por desespero, ele irá correr por vários e vários quilômetros. É MUITO IMPORTANTE deixar o animal com uma coleira com um telefone de contato. Se alguém conseguir resgatar seu bichinho, você poderá ser contatado. Utilize uma plaqueta de metal ou de plástico, com uma escrita que não saia se molhar. Não utilize etiquetas de papel com telefone escrito à caneta, pois ficará ilegível se molhar.

Os Perigos dos Fogos

Fugas - tornando-se animais perdidos, atropelados e que vão provocar acidentes; Mortes - enforcando-se na própria coleira quando não conseguem rompê-la para fugir; atirando-se de janelas; atravessando portas de vidro; batendo a cabeça contra paredes ou grades; Graves ferimentos - quando atingido ou sem saber abocanhando um rojão achando que é algum objeto para brincar; Traumas - com mudanças de temperamento para agressividade; Ataques - investidas contra os próprios donos e outras pessoas; Brigas - com outros animais com os quais convivem, inclusive; Mutilações - no desespero de fugir chegam a se mutilar ao tentar atravessar grades e portões; Convulsões (ataques epileptiformes); Morte e alteração do ciclo reprodutor dos animais da fauna silvestre; Afogamento em piscinas; Quedas de andares e alturas superiores; Aprisionamentos indesejados em porões e em lugares de difícil acesso; Paradas cardiorespiratórias etc..

Recomendações para Com os Animais

Acomodar os animais dentro de casa, em lugar onde possam se sentir em segurança, com iluminação suave e se possível um radio ligado com música; Fechar portas e janelas para evitar fugas e suicídios; Dar alimentos leves, pois distúrbios digestivos provocados pelo pânico podem matar (torção de estômago, por exemplo); Cobrir gaiolas de pássaros e checar cercados de animais (cabras, galinhas etc.); Cobertores pesados estendidos nas janela abafam o som, assim como cobertores no chão ou um edredom sobre o animal; Não deixar muitos cães juntos, pois, excitados pelo barulho, brigam até a morte. Tente deixá-los em quartos separados pois, na hora dos fogos, eles poderão morder-se uns aos outros, no desespero; Um pouco antes da meia-noite leve seu animal para perto da tv ou de um aparelho de som e aumente aos poucos o volume de tal forma que ele se distraia e se acostume com um som alto. Assim não ficará tão assustado com o barulho intenso e inesperado dos fogos; Procurar um veterinário para sedar os animais no caso de não poder colocá-los para dentro de casa. Animais acorrentados acabaram se enforcando em função do pânico; Alguns veterinários aconselham o uso de tampões de algodão nos ouvidos que podem ser colocados minutos antes e tirados logo após os fogos; Assim como calmantes naturais que apresentam resultado bastante eficiente para os animais que historicamente apresentam o estresse.

Recomendações para com Gatos

Escolha um quarto da casa que tenha uma cama e um armário, e prepare para ser o quarto dos gatos no reveillon. Abra um ou dois armários e coloque cobertores para forrar e formar tocas confortáveis; Desarrume a cama e coloque cobertores formando tocas; tocas embaixo da cama também são boas; Feche toda a janela, passe a cortina e, se possível, encoste um colchão na janela para abafar o barulho; Água, comida e caixinha de areia devem ficar distribuídos estrategicamente pelo quarto, sempre encostados na parede, para evitar serem derrubados e tudo acabar na maior sujeira; Tire qualquer coisa que possa ser derrubada, quebrada, derramada; Feche os gatos neste quarto a partir dos primeiros rojões e deixe-os lá. Deixá-los soltos aumenta o medo, a correria e o desespero, e eles acabam se enfiando em lugares como embaixo da máquina de lavar e da geladeira; Para quem mora em casa, com gatos que tem acesso à rua, recolha os gatos antes do pôr-do-sol e feche-os da mesma maneira. Na rua é mais perigoso, pois, quando se assustarem, podem se perder. Além disso, podem ser alvo de maus-tratos;

Florais de Bach (Terapeuta Martha Follain)

As essências abaixo, combinadas, funcionam bem tanto para cães quanto para gatos: rescue + mimulus + aspen + rock rose + cherry plum Mande fazer em qualquer farmácia de manipulação ou homeopática SEM ÁLCOOL NEM GLICERINA, e guarde na geladeira (dura todo o vidrinho, apesar de dizerem na farmácia que dura só 2 dias). Dosagem: - Para aves pequenas: 2 gotas da fórmula, 4 vezes ao dia, pode ser colocada no bebedouro; - Para aves médias: 4 gotas da fórmula, 4 vezes ao dia, pode ser colocada no bebedouro; - Para cães de pequeno e médio porte e gatos: 4 gotas da fórmula, 4 vezes ao dia, diretamente na boquinha; - Para cães de grande porte e gigantes: 6 gotas, 4 vezes ao dia, diretamente na boquinha de seu amigão; - Para cavalos ou animais de grande porte: 30 gotas, 4 vezes ao dia, no bebedouro. Para se ter absoluto sucesso no tratamento, é interessante que se tenha continuidade no mesmo, não esquecendo de ministrar as gotinhas regularmente. Aconselha-se a começar o tratamento, pelo menos, 5 dias antes do natal e estendê-lo até o dia 3 de janeiro, já que algumas pessoas insistem em prolongar a barulheira!

EM PAÍSES DA EUROPA SÓ É PERMITIDO SOLTAR FOGOS EM ÁREAS PREVIAMENTE ESTABELECIDAS PARA NÃO PREJUDICAR A FAUNA. PREVENIR É O IDEAL, POIS SÃO POUCOS OS VETERINÁRIOS DISPONÍVEIS NO PRIMEIRO DIA DO ANO.

Fontes: Fala Bicho; Renad ; Clarissa Niciporciukas

sábado, 12 de junho de 2010

Oração de São Francisco de Assis, padroeiro dos animais


São Francisco de Assis foi nomeado padroeiro dos animais e da ecologia pelo papa João Paulo 2º. O santo foi um homem místico que pregava uma perfeita harmonia entre homens, animais e natureza.
Segundo o frei franciscano Vitório Mazzuco, ele não compartilhava da crença que os bichos existam para uso do ser humano. Todos seriam irmãos. "Francisco os chamava de irmão gato, irmão cachorro, irmão pássaro, mas não os comparava aos homens no plano espiritual."
O santo acreditava em uma consanguinidade entre as espécies criadas por Deus. "Para ele, cada ser é uma expressão da bondade de Deus. Por isso, amar um animal é amar também a Deus e a sua criação."


Segue sua oração:

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor, Onde houver ofensa , que eu leve o perdão, Onde houver discórdia, que eu leve a união, Onde houver dúvida, que eu leve a fé, Onde houver erro, que eu leve a verdade, Onde houver desespero, que eu leve a esperança, Onde houver tristeza, que eu leve a alegria, Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado; compreender que ser compreendido, amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se nasce para a vida eterna...

sábado, 5 de junho de 2010

Ajudem a Shadow - Cadelinha do Ogunjá


Pessoal, esta é Shadow, uma cadelinha que foi resgatada essa semana por uma protetora, ela estava com 08 filhotes dentro de uma boca de lobo no Ogunjá. Ela está com tumor de stick e a situação é deplorável. Precisa urgente de ajuda de qualquer natureza, qualquer valor, o que for possível. Quem puder, e quiser ajudar a conta é: BANCO DO BRASIL, AGENCIA 2976-9, CONTA CORRENTE 10.335-7, conta de EMILY CUMMING ABUBAKI

Precisamos muito também de alguém que possa cuidar dos filhotinhos, dando leite e tomando conta, pois eles não podem mamar na mamãe por conta da medicação que está tomando.

Agradecemos de coração a todos que puderem nos ajudar em mais uma empreitada p salvar vidas!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Oito anos




Um presente inusitado, inesperado e inesquecível. Um presente pra vida inteira e que completa oito anos de vida hoje. Um cachorro, um vira-lata qualquer? Não. Um amigo. Um cão que sempre me esperou voltar pra casa com a mesma alegria há oito anos, que brinca comigo há oito anos e que tem meus cuidados e meus carinhos incondicionais. Uma história bonita que começou com uma transfusão de sangue de um rotweiller, que passou por coisas engraçadas, como o dia pegou o calunga e escondeu embaixo da cama e a gente achou que ele tinha comido. Uma história que passou por bons veterinários, que já está chegando a segunda copa do mundo. Este é um cachorro que late como todos os outros, que adora dormir e comer como todos os outros, que se dá bem com outros cachorros, com crianças, com adultos (que não tem medo de cachorro), que é fácil de tirar foto, que faz parte da família, que é muito amado e que tem oito anos de história. História que eu tenho orgulho de contar e de escrever porque faço parte dela como ele faz da minha. Puff cresceu junto com minha afilhada, Puff esperou comigo minha mãe viajar e voltar, lambeu minhas lágrimas quando perdi minha vó, chegou em minha vida exatamente quando saí do meu primeiro emprego, abriu comigo as embalagens de tudo que comprei de oito anos pra cá, ficou cheio de tinta todas as vezes que pintei a casa. É dele o meu último "boa noite" e meu primeiro "bom dia", todos os dias há oito anos. Amo você meu campeão.